Benita Paninoteca: priorize as massas
- Lulu Peters
- 6 de fev.
- 2 min de leitura
Eu gosto muito da Benita, dos produtos, do ambiente e acho as donas bem queridas, apesar de não ter intimidade. A casa ofertou saladas no mês de janeiro, mas continuo indicando, sem dúvidas, as massas e os pães.
Lugar pequeno, tchutchuquinho, com um projeto arquitetônico genial, que valorizou o espaço. Eu indico a Benita, tranquilamente para as 3 categorias a seguir:
Pegar e vazar ou café da manhã - Cara, pão bom é sempre bom e a panificação da Benita é muito boa, com fermentação natural, produtos gostosos e sem, necessariamente, grandes invencionices. Para levar para casa para um lanche ou até para receber pessoas, as focaccias seriam minha primeira aposta. Fofinhas na medida certa, bem temperadas, enfim, sem erro.
Os pães de pegada mais rústica, de farinha integral, e as baguetes também são apostas bacanas, além das opções recheadas, como a rosca salgada com recheio de calabresa, que é um dos carros-chefe da casa.
Para comer lá, vale os croques monsieur e madame, além do pão na chapa e misto, com suquinho e/ou café.

Para fechar e adoçar a vida, o sonho da Benita é sensacional. Recheio clássico de creme de confeiteiro, com um toque considerável de baunilha fresquinha, enfim, é um sonho e um espresso para voltar a crer na vida.
Almoço - a Benita fica na 402 sul, ou seja, cercada de órgãos públicos e escritórios privados nas certanias do Setor de Autarquias, então, super vale um almoço pequeno de trabalho, ou um encontrinho diurno a dois, até.

Apesar do festival de saladas ter sido uma ideia bacana, achei que a execução deixou a desejar, até porque o cardápio regular já tem opções muito boas de salada, em que os ingredientes são mais "integrados", em corte, harmonia e molho, do que as novidades.
Mas é preciso exaltar as massas, cara, as massas da Benita são frescas, artesanais e muito boas. Quem tá velho como eu e sente aquele peso excessivo depois de comer carboidrato de baixa qualidade, sabe do que eu estou falando.
Comer uma pratada de massa e sair se sentindo bem e não empapuçada, é um privilégio. Filé à parmegiana ou almôndegas com talharim, que é maravilhoso, ao sugo ou na manteiga (R$62) e Polpetone aromático com ravióli recheado com mix de queijos e molho de tomates do Nonno (R$57) são meus preferidos. Fartíssimos, inclusive.
Happy hour - essa categoria, pra mim, é nova. É que não tinha reparado no tanto de comidinha gostosa, que tem no cardápio, e, na última visita, pediram o Varal. Julgamentos de estética à parte, o tal do Varal traz uma variedade de belisquetes: 3 mortadella ceratti, 3 presunto de Parma, panelinha de ragu com queijo gratinado, cesta de pães, 2 brusquetas, 2 arancini (R$87). Ficar beliscando aquilo, regado a vinho branco geladinho é um programa que é a minha cara. Fofocando saudavelmente sobre o fim do mundo, dominação das A.Is e Contos da Aia nos EUA, com vinho e belisquetes é meu tipo de happy hour.
Meu vídeo:
CARDÁPIO COMPLETO:
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