top of page

ONDE COMER OS PRATOS DE K-DRAMA EM BRASÍLIA

  • Foto do escritor: Lulu Peters
    Lulu Peters
  • 6 de mar. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 14 de mar. de 2024


O novo amor dos brasileiros pelas novelas e séries sul-coreanas teve um ótimo efeito colateral: a comida deles



O furacão da cultura coreana pelo mundo e pelo Brasil não começou repentinamente. A Coreia do Sul, antes um país isolado e assolado por sérios problemas econômicos e sociais, fez investimentos pesados na área da educação e da tecnologia, inicialmente, para, depois, começar a mostrar um pouco mais de sua cultura.



Da música apelidada de K-pop, a produtos de beleza que se tornaram paixão mundial, até celebridades, entre influenciadoras digitais e atores das, agora, famosas novelas coreanas, as chamadas K-drama. Inclusive, abro aqui um mea culpa, pois durante muito tempo achei, de verdade, que o jargão popular era ‘dorama’. Porém, a origem dessa palavra é japonesa e não coreana, e está relacionada à dificuldade dos japoneses em pronunciar o encontro consonantal existente na palavra ‘drama’, dizendo, assim, “dorama”. 


É mais que válido, senão obrigatório, respeitarmos as diferenças da população asiática. Afinal, não gostamos quando se referem ao Brasil com base apenas em uma específica cultura regional. Comida nordestina não é só moqueca, nem todo brasileiro gosta de cachaça e muitas mulheres aqui não sabem sambar. 



Bom, ainda assim, um aspecto dos dramas coreanos que entrou no coração do brasileiro foi a culinária, apresentada, de maneira mais corriqueira ou mais intensa, os pratos típicos da Coreia do Sul, que não são muito conhecidos por aqui. 


Apesar de raro, Brasília, para seu tamanho, até que ficou bem atendida pelos restaurantes Sobhan, na 111 Sul, e Happy House, que ficava no Venâncio Shopping, mas, infelizmente, encerrou as atividades. 


Alguma referência coreana é possível ser encontrada também no restaurante Same Same, que se propõe realmente a fazer um ‘balaio’ de culinárias asiáticas, incluindo a vietnamita e a tailandesa, deixando a representação da Coreia do Sul a cargo de seu Bibimbap, um tradicional “mexido” de arroz, carne, legumes e ovo. Mas, no grosso, contamos com o Sobhan para uma maior variedade dos pratos tipicamente sul-coreanos.


O kimbap, que lembra um sushi, é um verdadeiro pilar da culinária coreana e, apesar de algumas orientações sobre preparo e apresentação, é um prato bem simbólico de tempos mais difíceis do país. A ideia foi pegar arroz e quaisquer legumes e proteína que tivesse em casa, e juntar tudo, num rolinho de alga. Além de aproveitar as sobras, era possível transportar com mais facilidade. Tanto o é que o kimbap é comida obrigatória nos tradicionais piqueniques realizados em Seul quando o tempo está bom. 


Outro prato que chamou a atenção via K-dramas foi o Tteokbokki, que simplificamos para topokki, é uma espécie de massa de arroz, em formato de “tubo”, quase como um nhoque prolongado. A textura também lembra o prato italiano, mas muito mais aglutinada, mais “mastigável”. Aliás, essa é uma característica que os coreanos apreciam em pratos variados, que incluem, além do topokki, panquecas doces e salgadas, com essa textura um pouco massuda, em que se pode ‘cravar’ os dentes, mesmo sendo uma comida, a princípio, macia.


Por fim, o K-dog, que seria o cachorro quente coreano, feito com salsicha envolta numa massa à base de farinha, que depois é passada na farinha panko ou outra similar, e frita por imersão. A forma mais tradicional de consumo é com a massa coberta de açúcar e com acréscimo de ketchup e mostarda. Sei que parece bizarro, mas eu provei e adorei. 


Atualmente, além do Sobhan, que é um restaurante de fato, com estrutura e, também, preço mais alto, há uma nova geração de empreendedores trazendo um pouco mais da culinária coreana para nossa cidade. 


Para o K-dog e outros pratinhos, como o Dakgangjeong, feito com frango frito à moda coreana acompanhado arroz oriental, agridoce e apimentado, finalizado com gergelim, amendoim e cebolinha e o próprio Bibimbap com bulgogui que é o mexidão coreano, com arroz oriental, carne temperada levemente adocicada, 6 tipos de legumes refogados e frescos, cenoura, pepino, abobrinha, danmuji, cebola e repolho roxo, finalizado com ovo frito, eu recomendo a Yum Yum, uma loja bem pequenina, de propriedade familiar, que fica no Subsolo da quadra 101 do Sudoeste. 


Para um típico e impecável kimbap, a pedida é do Beomuri, onde as amigas coreanas Sabrina e Young-Young fazem o tradicional e popular prato, servido na marmitinha reciclável, acompanhado de um “brinde”, que pode ser uma salada de maionese com pimentões e milho, bem típica também, ou “panquequinhas” de legumes. O empreendimento é novíssimo, ainda não tem uma estrutura forte para entrega, feita pelas próprias donas e cozinheiras, assim, é necessário ter alguma paciência. Para o pessoal do Jardim Botânico é mais fácil, mas vale agendar uma entrega no Plano Piloto também, só para buscar uma taxa mais acessível. As proprietárias são muito queridas e dedicadas, e compilam os pedidos ao longo da semana, e fazem as entregas aos sábados e domingos. 



Aberto na loja física das 17:00h as 22:00h de Terça a Domingo (Descendo as escadas laterais do Fausto e Manoel)



Funcionamento:

ENTREGA ou RETIRADA

-Sábado: às 12h00 até 17h00

-Domingo: às 12h00 até 17h00


CLS 111 bloco A

Tel/whatsapp/delivery: 61.3879.0900 / 98118.5371


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


©2023 por lulupeters

bottom of page